Viajei muito à procura de pessoas que me acrescentassem algo, deteto mentira e fraude em micro-segundos então sempre foi um mundo que não me atraiu mas que tive que fazer uso para entender os acessos que tinha que sempre foram inexplicaveis cientificamente, clinicamente, entre outros “mente(s)”.

Conheci pessoas extraordinárias pelo globo e que também partilho convosco, partilharei sempre pois acredito que a nossa cura é coletiva. E que cada um de nós ao se resgatar e assumir o seu potencial e lugar neste grande jogo que é estar encarnado em Terra assume a sua digital que é única. Irreplicavel, incomparavel, absolutamente única.

Numa viagem recente que fiz disseram-me uma frase que me ficou, ficará para sempre:


Each Healer.

each medicine

Ela resumiu aquilo que acredito. Todos nós temos este Curador Interno em nós independente da maior ou menor percepção disso. Todos nós somos mais do que este frame terreno, do que o personage que vestimos todas as manhãs para ir para o mundo e que despimos ao chegar a casa e estar sós. Há uma força aí, uma identidade, uma potencialidade, um poder nato e único a ser resgatado. Na verdade há vários.

Ajudar cada um que me chega a desvelar camadas às vezes mais duras, mais sombra de um lugar amoroso, de entendimento, de compaixão – muitas vezes para consigo mesmo – dando a mão neste caminho de regresso a nós é hoje o que me move.

Vivo com um senso de missão e pergunto-me com muita frequência se estou bem e feliz, mudando tudo na minha vida sempre que a resposta é não.

Estarmos vivos e aqui encarnados é uma benção e passa a correr. Espaço-tempo só temos neste planeta e é ilusório.